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A ferramenta capaz de buscar pela essência da cerveja

A cerveja sempre foi motivo de congregação das pessoas e já rendeu muitas discussões filosóficas entre os bebedores, sejam eles profissionais ou não – recomendo a leitura de Cerveja & Filosofia, de Steven D. Hales (Tinta Negra Editorial, 2010), e Filosofia de Botequim, de Matt Lawrence (Cultura, 2012). Bebida secular tida como presente dos deuses ou possuidora de alma e das mais populares do mundo, a cerveja hoje é encarada como uma ideologia. E, como tal, necessita da filosofia para buscar a essência de todas as suas variações e razões existenciais. Para fazer isso, não há ferramenta melhor do que o marketing para adicionar um pouco de filosofia à cerveja.
Isso porque o marketing, do ponto de vista empresarial, consiste na busca pelo conhecimento do mercado e na satisfação das necessidades mais intrínsecas aos consumidores. Portanto, é uma atividade que deve ser vista também como uma cultura disseminada por toda a empresa capaz de entender tão bem os clientes e desenvolver produtos tão significativos de forma a tornar a venda supérflua. É o marketing que estabelecerá a ligação entre os vendedores e consumidores. Mais do que isso, porém, o mestre cervejeiro se preocupará muito mais com o produto do que com sua aparência, com a essência da natureza da bebida fabricada e todos os seus significados, pois é a bebida engarrafada que dará sentido ao consumo daquela bebida.
Para compreender isso melhor, basta exemplificarmos com o caso de uma pequena cidade denominada Takko, no nordeste do Japão, que encontrou na produção do alho a base para sua sustentação econômica e inovação em produtos, lançou a Aomori de Alho, uma cerveja escura com sabor de alho negro. Aqui no Brasil acaba de chegar ao mercado a cerveja belga Golden Queen Bee, em unidades de 750 ml, e que contém entre seus ingredientes mel e ouro 24 quilates a um teor alcoólico de 8,8%. O foco do produto está nas festas e eventos. Há muito mais coisas entre o céu e a terra que nossa vã filosofia possa imaginar, não é mesmo?

 

Texto por: Luís Augusto Zillmer Cardoso

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